Processo de hidratação do cimento: o que é e particularidades
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A produção de concreto não termina logo após a mistura de todos os seus componentes. Depois que a água é misturada com o cimento, os agregados e os aditivos, começa o que chamamos de processo de hidratação do cimento. E este é o assunto que a Tecnomor resolveu explorar neste texto.
Abaixo, nós explicamos com mais detalhes o que é o processo de hidratação do cimento e falamos sobre suas principais particularidades, isto é, a hidratação em temperaturas muito altas e a hidratação em temperaturas muito baixas. Para entender um pouco mais, continue a leitura na sequência!
O que é o processo de hidratação do cimento?
Basicamente, é denominado processo de hidratação do cimento as reações químicas que ocorrem entre a água e os silicatos e os aluminatos presentes no cimento, que, com o transcorrer do tempo, formam uma massa endurecida e resistente. Essas reações são exotérmicas, ou seja, ocorrem com a liberação de calor, e promovem o aquecimento da mistura do concreto.
Para que ele endureça corretamente, mantendo as propriedades que um bom concreto deve ter, é preciso ter alguns cuidados. Um processo de cura bem feito é fundamental aqui, pois é ele que evita a perda de água, assim como o surgimento de fissuras, trincas e outros problemas que podem reduzir a resistência do material.
Principais particularidades
Como citamos na introdução, as temperaturas ambientes muito altas ou muito baixas são particularidades no processo de hidratação do cimento. Caso algumas medidas específicas não sejam tomadas, a hidratação — e, consequentemente, o material — pode ser prejudicada. Entenda:
Hidratação em temperaturas muito altas
Quando o ambiente em que a concretagem será feita está com temperaturas extremas, há maior dificuldade do concreto em perder o calor de hidratação formado para o meio. Assim, se a temperatura da mistura atinge valores muito altos, acima de 65ºC, pode haver efeitos negativos no concreto, como a fissuração superficial e a formação de etringita tardia.
Então o que fazer para evitar que isso aconteça? É necessário adotar medidas que auxiliem no controle da temperatura do concreto, como o uso de gelo em substituição da parte da água de amassamento e o controle da temperatura dos agregados a serem utilizados na mistura.
Além disso, é comum um ajuste no processo de concretagem, a fim de que o pico de temperatura do concreto ocorra em horários onde a temperatura ambiente é mais amena, como durante a noite.
Hidratação em temperaturas muito baixas
Já em temperaturas muito baixas, o problema é oposto. A perda de calor para o meio pode fazer com que as reações de hidratação ocorram muito lentamente, o que também pode ser prejudicial para o concreto. Neste caso, a solução é utilizar um aditivo acelerador de pega e endurecimento.
O aditivo acelerador é recomendado para dias em que a temperatura está abaixo de 15°C, onde já é possível verificar interferência na temperatura na hidratação do cimento. Abaixo de 10°C, pode ocorrer, inclusive, a paralisação do início da pega.
Este tipo de aditivo age quimicamente, compensando o efeito causado pela baixa temperatura. Recomenda-se também que, associado ao uso do acelerador, os fabricantes adotem o uso de estufas durante o período de cura inicial do concreto.
A Tecnomor atua com a produção e comercialização de diversos tipos de aditivos, incluindo os aditivos aceleradores e retardadores de pega. Se você quer garantir uma produção de alta qualidade, independente da temperatura, conheça os nossos produtos clicando aqui!
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