fbpx ;
27 mai

A recuperação da construção civil pós-pandemia

Com o crescente contágio do novo coronavírus, também conhecido como Covid-19, muitos processos cotidianos precisaram ser adaptados. Hoje, meses depois do primeiro caso aqui no Brasil, diversas cidades estão obrigando seus cidadãos a andar de máscaras e aqueles que podem estão trabalhando de casa. Como a área construtiva não está entre os setores que permitem este trabalho remoto, ela foi afetada. Isso, por sua vez, está fazendo muitos se perguntarem: quando e como será a recuperação da construção civil pós pandemia? É exatamente sobre este assunto que a Tecnomor fala neste texto.

Na sequência, nós trazemos melhor o tema dividindo a situação construtiva do país em três períodos distintos. Explicamos como o setor estava antes da pandemia do novo coronavírus e das consequências que ela trouxe; mostramos como o segmento foi afetado e como a sua atuação está sendo levada no momento; e, por fim, discutimos as previsões de recuperação da construção civil, apontada por especialistas no assunto.

Para entender como o segmento está e como ele pode vir a ficar, continue a leitura abaixo e confira!

Como estava a construção civil antes do novo coronavírus

Não é novidade para ninguém que os últimos anos não foram os melhores para o setor. No entanto, na segunda metade de 2019 ele começou a apresentar sinais de melhora, e 2020 prometia ser o melhor ano da última década — trazendo a há muito esperada recuperação da construção civil. Para entender melhor o que estamos falando, basta olhar com calma os números divulgados no ano passado.

Talvez o mais expressivo deles seja o do PIB (Produto Interno Bruto) previsto para o país no ano de 2020. O número, divulgado no final do ano passado, previa um crescimento de 2,2% em toda a atividade econômica do país. A construção civil tem papel importantíssimo nestes resultados, e é exatamente por isso que é importante citar este dado.

Uma das primeiras consequências causadas pelo Covid-19 — falamos a respeito das outras na sequência — foi justamente no PIB. Enquanto antes falava-se em um crescimento de 2,2 %, a estimativa é que agora possamos ter um PIB negativo. 

As consequências que o Covid-19 trouxe para o setor

Além da que diz respeito ao PIB, trouxemos outras consequências relacionadas diretamente com a recuperação da construção civil que vinha começando a acontecer. Infelizmente, há uma probabilidade de que ela não acontecerá mais neste ano. Por outro lado, os dados de uma pesquisa feita pela ABRAINC (Associação Brasileira de Incorporadoras Imobiliárias), que diz conter 36 empresas, representando grande parte das maiores incorporadoras do Brasil, mostram que pouquíssimas obras pararam. De acordo com eles, como divulgado em matéria no dia 15 de maio:

  • Nas primeiras semanas de quarentena, mais especificamente em 27 de março, apenas 14% das obras haviam parado;
  • Hoje, este número está ainda menor, com apenas 52 obras paradas e 757 em andamento, com as obras interrompidas representando somente 6%;
  • No final de março, 82% dos operários efetivos estavam trabalhando. Hoje, temos 87%.

Estes números dão uma boa ideia de quais foram as consequências imediatas que a Covid-19 trouxe para a recuperação da construção civil e para todo o segmento construtivo de uma forma geral. Apesar da grande maioria das obras não terem parado, a produtividade não é a mesma, tanto em razão do afastamento dos trabalhadores que têm mais de 60 anos ou pertencem ao grupo de risco quanto dos procedimentos adotados para proteger os funcionários. 

Além disso, o momento em que a crise se agravou também coincidiu com o período em que o mercado começaria a aumentar as apostas, passada o ínterim entre as festas de fim de ano e o Carnaval, o que também deve sofrer impacto.

Previsões de recuperação da construção civil pós-pandemia

Apesar de tudo isso que citamos, o cenário não é dos piores. Na verdade, ele está, ainda que aos poucos, começando a melhorar gradualmente. De acordo com Celso Petrucci, vice- presidente da Câmara Brasileira da Indústria da Construção, a previsão de retomada do mercado imobiliário é para agosto. Ainda que o ritmo de recuperação não seja a mesmo dos meses de janeiro e fevereiro, antes da pandemia, pelo menos ele voltará a existir.

Ainda segundo Petrucci, estima-se uma queda nas vendas de 21 a 23%. Quedas nunca são boas, porém, quando comparamos este momento com a crise global de 2008, o cenário se mostra relativamente positivo. Naquela época, a queda chegou nos 45%. Se a indústria foi capaz de sobreviver àquele tempo, não é agora que ela não irá. Se compararmos o setor da construção civil com outras áreas de atuação, podemos ver que a situação é boa.

Ainda que o futuro seja incerto, a volta daquele crescimento previsto não será cancelada; apenas adiada. Mesmo que este momento seja difícil, é a dedicação e a união de todos que fará com que o Brasil e o mundo superem o vírus.

E você, o que acha do assunto? Está otimista com a recuperação da construção civil após a pandemia? Caso tenha gostado deste texto e queira receber mais, acompanhe a Tecnomor no Facebook e no Instagram!

NEWSLETTER

Receba nossas novidades e conteúdos por e-mail.