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15 jun

Controle de qualidade como medida para enfrentar a crise

A atual crise econômica está atingindo todos os setores, porém, infelizmente, a construção civil é um dos mais afetados: só em 2015 o setor sofreu uma retração de 7,6% e no primeiro trimestre de 2016 de 6,2%, fruto do aumento dos juros e escassez de recursos para financiamento habitacional, além de atrasos e cancelamentos de obras públicas e privadas. E essa situação de crise afeta diretamente os fabricantes de artefatos de cimento.

É justamente nesses momentos que se verifica a importância da gestão e da inteligência operacional, estabelecendo uma estratégia para sobreviver a este tempo de incertezas e dificuldades.

Comumente o primeiro passo é realizar corte de gastos buscando assim manter a rentabilidade do negócio, contudo, realizar estes cortes sem qualquer planejamento pode gerar, além de soluções, problemas. A troca de fornecedores sem critérios ou a substituição das matérias-primas sem a realização dos testes necessários podem acarretar a perda de qualidade do produto. A melhor maneira de reduzir os custos da produção é conhecer detalhadamente estes custos para analisar quais as matérias-primas possuem valores mais representativos.

No caso de artefatos, sabe-se que o custo mais representativo está no cimento e o estudo do traço e o uso de um aditivo de boa qualidade estão diretamente associados a possibilidade de reduzir o consumo do mesmo. Garantir a qualidade do produto e o enquadramento às normas técnicas sem, contudo, exceder a quantidade de cimento necessário em cada peça é essencial para promover economia.

Ressalta-se ainda que este controle de qualidade e da produção permitem um melhor planejamento das compras das matérias-primas, permitindo uma melhor negociação e a possibilidade de comprar em embalagens maiores, o que gera redução de custo.

No caso da fabricação de pré-moldados, a substituição do desmoldante de base vegetal por óleos minerais também pode parecer redução de custos ao se comparar apenas os preços do litro de cada produto, mas na verdade não é. Em primeiro lugar porque a quantidade de um desmoldante base vegetal necessária para promover o desmolde é bem menor que a quantidade necessária do óleo mineral, em segundo lugar porque a utilização de óleo mineral gera a necessidade de um trabalho muito maior para finalização do acabamento da peça e por terceiro, o uso de óleo mineral pode gerar futuros problemas em questões ambientais e trabalhistas.

Especialistas apontam que o cenário deve começar a melhorar apenas em 2017, mas investir em planejamento e enxugar custos de forma consciente, certamente irá contribuir para driblar a crise atual e aumentar a lucratividade após este período.

Entre em contato conosco e obtenha mais informações: (48) 3342-5320 | contato@tecnomor.com.br

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